quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Ataque das Loiras (2007)



Atenção. Recomendo a todos agora que relaxem e respirem fundo antes de continuar. Se quiserem tomar um gole de água com açúcar agora, sintam-se à vontade. Eu não o faria, pois água com açúcar é horrível. Vocês devem estar se perguntando por que tudo isso. Simples. Vocês estão prestes a ler agora minha análise para o pior filme que eu já vi em toda a minha vida.

Para quem acha que nunca existiu obra tão chula e podre, com um humor tão porco e com uma qualidade abominável e que consegue ser ainda pior do que o lixo brasileiro Cinderela Baiana, então é melhor nem saberem que existe Ataque das Loiras, um elemento que nem pode ser chamado de filme.

Que filme estúpido! Já é surpreendente sabermos que esse absurdo existe. O maior erro da história do cinema foi quando um tal de Dean Hamilton, de curta filmografia e felizmente de nenhum reconhecimento, decidiu roteirizar e dirigir esta coisa tão terrível e monstruosa, que veio para denegrir de vez a Sétima Arte.

No filme, duas loiras burras lésbicas estão tentando arrumar emprego como dançarinas, quando são confundidas com duas assassinas e passam a persegui-las e acabam se envolvendo em uma maracutaia com uns mafiosos barra-pesada.

A sinopse nem é tão desastrosa quando lemos, mas quando conferimos na tela, a nossa vontade é de quebrar tudo. Pense em um final que não tem exatamente nada de interessante, nada que salve-o do declínio absoluto, nada que o bote no patamar mais baixo, sujo e fedido do cinema quando falamos da qualidade de um filme.

Imagine um filme onde tem duas loiras totalmente sem-graças, irritantes e escandalosas fazendo caretas forçadas e enjoativas, fazendo gestos artificiais descarados e se jogando no chão e gritando por qualquer motivo. Apareceu um pássaro na janela, é motivo para se saírem correndo e berrarem por ter alguém as perseguindo. Pode parecer engraçado, mas não é. É um filme que desperta o nível mais alto da nossa ira. É um filme que mexe com a parte do cérebro humano que não tem senso de humor. É um filme horrendo!

Vou explicar tudo o que faz este filme continuar no fundo do poço. Vamos começar pelo roteiro incrível! Incrivelmente ruim! COMO alguém tem coragem de escrever assim e, pior ainda, filmar? Como alguém tem coragem de mostrar um trabalho tão imundo desses ao público? Não tem NENHUMA piada que preste. NENHUMA! São todas piadas que fazem-nos tampar nossos rostos com as duas mãos e pensarmos por um momento “Por que estou perdendo meu tempo com isso?”.

O começo do filme é exageradamente tosco e já nos dá a sensação de que estamos fazendo uma bobagem. E, no caso desse filme, a primeira impressão é a que vale, pois o tédio se mantém presente desde os créditos iniciais aos finais. Se ao menos divertisse um pouquinho... Mas nem um sorriso amarelo eles conseguem plantar no nosso rosto.

Os diálogos são extremamente burros, sem sentido e mal escritos. As situações são mais apelativas que tudo jamais visto no cinema. Aliás, tudo nesse filme soa muito falso! A cara-de-pau é tão grande, que tudo não passa de duas mulheres babacas fazendo gracinhas descerebradas o tempo todo. Eu acho que elas fizeram de propósito e, ao desligar a câmera, todos os envolvidos nessa patifaria riram da nossa cara, porque não é possível! Esse filme deve ser uma brincadeira de mal-gosto e não deve ser levado a sério.

Agora, as duas atrizes principais: Denise Richards e Pamela Anderson. Denise Richards está pior que um abacaxi comido nesse filme. Como consegue interpretar ser tão ridícula? Pior que ela, só Pámela Anderson, que faz um espetáculo de horrores no filme, e uma aula de “como irritar o espectador durante a exibição de um filme”. O elenco todo tem interpretações desastrosas e não conseguem de jeito nenhum ser engraçados, por mais que tentem e façam macacadas para arrancar nossas risadas.

Mas o que destrói mesmo o filme é um humor podre, ofensivo e que não funciona em momento algum. Uma tartaruga com gases… tem coisa mais apelativa, sem criatividade e estúpida?

E aquela velha história das ‘loiras burras’? É uma coisa bem passada, mas ainda nos divertimos com algumas piadas. Pena que, aqui, a imagem da loira burra foi tão banalizada, tão humilhada, tão destruída e depredada, que é impossível alguma loira não ter processado a produtora. É de um mau gosto danado! As loiras, aqui, são retratadas como jumentas mulas e tão anormais… seres que a gente tem vontade de cuspir na cara e jogar no lixo.

A direção de Dean Hamilton talvez tenha sido o elemento mais idiota do filme todo. Ele parece estar dizendo durante o filme todo para irmos embora. O próprio filme parece estar tentando nos afastar. E assim, com muito esforço e tortura, desembarcamos na última cena, e fecha o filme com chave de ouro. Pronto. Chegamos ao fim desse lixo inútil e desagradável.

Resumidamente, um desastre escrito por alguém que estava bêbado na hora e acabou fazendo essa burrada. Um filme que não merece ser encarado nem como um trash. Não há nada de bom para se falar desse filme. São 95 minutos de pura idiotice. Humor monstruosamente burro, duas loiras terrível e supercaricatas, um diretor e roteirista que merece vaias e, assim, conseguimos um resultado pior que Cinderela Baiana.

Agora, para terminar, vamos falar dos pontos positivos desse filme.


























































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