
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Scorsese, Rocha e Cinemas interligados

sábado, 19 de março de 2011
Parecidos? Talvez...
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Aaron Johnson interpretou John Lennon em 'O Garoto de Liverpool' |
Harvey Milk (político gay norte-americano - intepretado por Sean Penn)
Rainha Elizabeth II (rainha da Inglaterra - interpretada por Helen Mirren)
Marilyn Monroe (atriz - interpretada por Angelina Jolie)
Ray Charles (cantor - interpretado por Jamie Foxx)
domingo, 13 de março de 2011
Nos moldes da Disney
Em sua carreira, a Disney sempre teve altos e baixos. Começou muito bem com suas animações entre as décadas de 30 e 40, depois teve uma grande decaída, depois voltou ao auge e tornou a despencar novamente... e por aí vai. Então, a Disney sempre foi marcada por 'épocas'.
Bela também tem um sonho. Ela desejo sair daquele vilarejo monótono e sem-graça em que vive, e isso fica bem claro enquanto cumprimenta os moradores da cidade (e vice-versa) com a canção "Bonjour".
Em sua música, "Correr Para Viver", Aladdin conta como é sua rotina de roubar para poder comer. Ele não diz claramente na música, mas obviamente ele quer que sua vida mude e ele não precisa mais praticar tal ato.
Dessas quatro, a situação de Simba é a mais famosa, afinal, o que ele quer mais é ser rei!
3 - O acontecimento que muda a vida do personagem
Ariel e Eric passeiam de barco, enquanto Sebastião e outros peixes cantam "Beije a Moça" para que ela consiga o beijo antes do terceiro dia e não pertença a Ursula.
Os objetos falantes limpam todo o castelo da Fera para a cena mais conhecida do filme: a dança entre a Bela e a Fera, enquanto a chaleira canta uma música com o mesmo título do filme.
Uma das músicas mais conhecidas da história do cinema, "Um Mundo Ideal" ajuda o clima romântico da cena em que Aladdin e Jasmine passeiam com o tapete mágico.
Nala aparece e convence Simba a voltar e enfrentar seu tio. Já adultos, eles vivem um romance, depois de anos sem se ver. "Nesta Noite o Amor Chegou" é a música da vez.
O combate final
Isso não é surpresa, pois a maioria dos filmes tem um "combate final", onde os vilões são enfrentados pelos protagonistas.
E finalmente, todos vivem felizes para sempre.
Como vocês puderam ver (ou não), todos esses filmes - e muitos outros da Disney - seguem exatamente este formato de roteiro. Mas, obviamente, isso não tira nenhuma das inúmeras qualidades que esses quatro filmes possuem.
sábado, 5 de março de 2011
O tempo só lhes fez bem
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Helen Mirren, a atriz sessentona mais linda de que se tem notícia |
"Tempo, tempo, tempo, mano velho
[...] Tempo amigo, seja legal
Conto contigo pela madrugada
Só me derrube no final"
("Sobre o Tempo", Pato Fu)
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Susan Sarandon antes |
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Susan Sarandon depois |
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Sarah Jessica Parker antes |
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Sarah Jessica Parker depois |
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Demi Moore antes |
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Demi Moore depois |
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Michelle Pfeiffer antes |
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Michelle Pfeiffer depois |
sexta-feira, 4 de março de 2011
Filmes de Terror que Você Nunca Viu
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"Edward Mãos de Tesoura", um dos filmes mais perturbadores já feitos |
"Nunca julgar pela capa" é uma regra importante na hora de escolher algum filme para assistir, pois as aparências enganam, e às vezes você pode começar a ver um filme e se surpreender quando perceber que ele não é nada daquilo que você pensou, como Atividade Paranormal e Borat.
A Fantástica Fábrica de Chocolate
A Noviça Rebelde
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
O Maskara
Mary Poppins
Tão diabólico quanto sua dona, esse nome assusta a qualquer criança que conhece a lenda urbana de Mary Poppins - uma babá com poderes sobrenaturais e os usa em favor do caos e da vilanidade. O problema é que os pobres Jane e Michael Banks descobrem que ela existe e, pior, está em sua casa!
Edward Mãos de Tesoura (foto no início da matéria)
Provavelmente o filme mais assustador da lista, um grupo de adolescente entra em um grandioso e abandonado castelo. Tal ato liberta a fúria do espírito que lá vive, e se materializa na forma de um homem com tesouras no lugar de suas mãos. E agora que tal criatura está livre pela cidade, não há onde se esconder. Simplesmente perturbador!
Conhece mais algum filme tão assustador quanto os citados acima? Qual?
Deixe sua resposta nos comentários. (:
quinta-feira, 3 de março de 2011
Os maiores vilões do cinema moderno


3º - Anton Chigurn ("Onde os fracos não têm vez" - 2007)

2º - Coringa ("Batman-O cavaleiro das trevas" - 2008)


terça-feira, 1 de março de 2011
Lobby aos Weinstein

Ao contrário do que muitos pensam, o Oscar não é somente uma premiação de uma única noite, onde estrelas do mais alto escalão de Hollywood exibem seus trajes no luxuoso tapete vermelho do Kodak Theatre. A Academia de Artes e Ciências de Hollywood, responsável pela organização dos chamados “Academy Awards”, promove ano a ano uma verdadeira competição pelo Oscar principal. São meses de preparação, disputa e muita jogatina escondida para que o grande vencedor seja coroado na frente de mais de 1 bilhão de espectadores de todo o mundo.
Como em todos os anos, diversas premiações divulgaram suas listas dos melhores filmes do ano que passou, até que aqueles que mais estiveram presentes nelas acabaram por tornar-se os favoritos às indicações do Oscar. Há pouco mais de um mês, a Academia anunciou a lista de nomeados nas 24 categorias da 83ª edição deste que é considerado o prêmio mais relevante da indústria cinematográfica. Desde então, travou-se uma disputa acirradíssima pelo troféu de Melhor Filme. Pra quê? A cerimônia, apresentada da noite do último domingo pela dupla de jovens atores Anne Hathaway e James Franco, foi uma das mais previsíveis dos últimos anos. São tantos prêmios que servem como parâmetro para medir os indicados e vencedores do Oscar que já não fica difícil prever quais os concorrentes que levarão o tão cobiçado prêmio pra casa, desde o Globo de Ouro, conhecido prêmio que deixou de ser ante-sala para o Oscar há muito tempo, até todos os prêmios dos sindicatos norte-americanos. É quase sempre possível assistir à cerimônia dos Academy Awards já tendo em vista o grande vencedor. Este ano não foi diferente, embora o percurso para a conquista do grand prix tenha sido um tanto quanto atípico.
A Rede Social, aclamado pelo público e crítica como uma obra-prima moderna e com potencial de clássico, vinha levando todos os prêmios que via pela frente desde dezembro. Assim como seu diretor David Fincher (de Clube da Luta e O Curioso Caso de Benjamin Button), o filme já era considerado o grande favorito a conquistar as principais categorias do Oscar 2011, até mesmo antes dos indicados serem anunciados. “The Social Network” recebeu 8 indicações, incluindo as principais Filme, Direção, Ator (para o jovem e excelente Jesse Eisenberg, que interpreta o criador do Facebook, Mark Zuckerberg), Roteiro Adaptado, Mixagem de Som, Fotografia, Montagem e Trilha Sonora. Pode-se dizer que recebeu destaque naquilo que merecia e, só dando uma olhada nas indicações, já era possível prever que tratava-se de um filme com perfil de vencedor do Oscar. Mas não segundo Harvey Weinstein.
Conhecido mundialmente pela produção de grandes vitoriosos do Oscar e também dos melhores filmes de Quentin Tarantino, o produtor norte-americano Harvey Weinstein passou por um longo período de ostracismo no Oscar. Ainda que presente muitas vezes como produtor executivo de produções bem sucedidas como a trilogia O Senhor dos Anéis, Chicago, O Aviador, O Leitor e Bastardos Inglórios, Weinstein demorou mais de uma década para voltar a figurar entre os grandes e poderosos nomes do Oscar. A última vez que esteve realmente em destaque foi em 1999, quando, sabe-se lá de que forma, conseguiu dar o Oscar de Melhor Filme a Shakespeare Apaixonado, ignorando os evidentes filmes de guerra, O Resgate do Soldado Ryan e Além da Linha Vermelha. Weinstein voltou em 2011, mais uma vez como produtor executivo daquele que viria a ser o grande nome da noite dos Academy Awards. O Discurso do Rei, do diretor britânico Tom Hooper, arrematou 12 indicações, todas muitíssimo bem justificadas pela excelência técnica e pelas ótimas intepretações dos três principais atores do elenco. Pode-se afirmar que “The King's Speech”, ao contrário de “A Rede Social”, é um filme feito na medida para ganhar prêmios. Você deve conhecer outros exemplares do gênero, como Uma Mente Brilhante, Gladiador, Cold Mountain, O Aviador, Memórias de uma Gueixa, Titanic e tantos outros que vimos por aí. Nem todos levaram o Oscar pra casa, é verdade, mas cada um deles carrega em seu enredo um mesmo perfil: filme de época, com design apurado, preferência por atores de alto escalão (muitos deles com o típico charme inglês que, bem, somente os ingleses possuem), com uma história ingênua e “mamão com açúcar” e com pitadas de humor fino que não fazem mal a ninguém. É a típica marca “Weinstein”. “O Discurso do Rei”, assim como “Shakespeare Apaixonado”, tem todas essas características. Somando-as ao número total de indicações e todo o lobby existente por baixo dos panos na Academia, qual o resultado final? O Oscar de Melhor Filme. E não foi exatamente isso que se sucedeu?
Embora “A Rede Social” tenha conquistado a maior parte dos prêmios que disputou, a derrota nos sindicatos representou a ameaça de perder o Oscar principal e seus derivados. Como forma de procurar justificar-se, os sindicatos americanos premiaram “O Discurso do Rei” e o colocaram logo acima como o franco favorito ao prêmio mais importante da noite, uma reviravolta que aconteceu nos últimos instantes da corrida pelo Oscar.
A intenção desse texto, como deve ser reparado, jamais foi fazer uma análise da cerimônia do Oscar 2011 em si, mas da forma como é visto o prêmio principal e de como a Academia de Hollywood não consegue fugir da previsibilidade de seus desencadeamentos. A 83ª edição do Oscar, ainda que bastante diferente das anteriores, com dois apresentadores jovens e bastante conhecidos por trabalhos no cinema e um formato mais informal, ficará marcada como uma das cerimônias mais previsíveis e enfadonhas de todos os tempos. Steven Spielberg, prestes a anunciar a vitória de “O Discurso do Rei” em Melhor Filme, disse que os derrotados da categoria se juntariam ao time formado por Cidadão Kane, A Felicidade Não se Compra, Crepúsculo dos Deuses, Apocalypse Now e Touro Indomável. Ora, quem tem potencial de clássico aqui é “A Rede Social”, o qual vem sendo chamado de “Cidadão Kane do século XXI”. E quem venceu o Oscar? O drama biográfico mamão com açúcar de um diretor que quase ninguém tinha ouvido falar e que levou quatro das doze estatuetas que disputava pra casa. Enquanto produções de luxo, de grande apuro técnico e alcance intelectual são ignoradas, como A Origem, que acabou por levar também quatro prêmios, e Cisne Negro, que deu o Oscar de Melhor Atriz para a lindíssima e gravidíssima Natalie Portman, venceu uma produção bonita, que não deixa de ser interessante, mas que não representa nada além do que apenas um bom filme. Com beleza técnica e atuação primorosa do seu protagonista Colin Firth, “O Discurso do Rei” é um filme fadado a cair no esquecimento, enquanto seus concorrentes, assim como “Cidadão Kane”, “Crepúsculo dos Deuses” e “Apocalypse Now”, por exemplo, continuarão na memória daqueles que o assistem por muito tempo.
Texto de Vinicius de Vita (@viniciusdevita), colaborador do blog.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
6 lições que podemos aprender com o Oscar 2011
5 - Faroestes dificilmente são premiados hoje em dia.
A belíssima fotografia de O assassinato de Jesse James, a eficiente trilha sonora de Os indomáveis, a ótima atuação de Robert Duvall em Get Low e todos os adjetivos possíveis para Bravura indômita... Bom, cavalos e tiroteios não são chaves para um Oscar.
4 - James Franco se sobressai à uma Mulher-gato.

3 - Natalie Portman é a grávida mais linda do mundo.

2 - O Oscar quer desesperadamente o público jovem.
Me lembrou um pouco o MTV Movie Awards em alguns momentos, perdão. Só faltaram as fãs de Crepúsculo, mas o Oscar ainda é uma festa de cinema. Próximo!
1 - O Oscar ainda vive na década de 50.
“Porque premiar um filme sobre uma rede social quando se pode premiar um filme de época extremamente acadêmico? Vamos aprender com os políticos, que se dane a vontade de quem nos prestigia..."