Entendam, fãs, que NÃO li o livro, NÃO pretendo e essa é uma análise DO FILME. Fim.
O trio principal consegue ser o mais irritante do filme.
A nova sensação dos adolescentes. Creio que posso pular a parte da apresentação, pois todo mundo aqui sabe que Lua Nova é o segundo produto da franquia entitulada A Saga Crepúsculo, baseada na série homônima de Stephenie Meyer, que enriqueceu nas costas das menininhas solitárias que se identificam com a protagonista depressiva dessa série. Então vamos lá.
Há muitos aspectos bons e ruins para serem analisados nesse filme. Vamos começar pelo roteiro. Edward Cullen continua vivendo aquele romance com Bella – romance esse classificado como “perigoso”, pois ela não é uma vampira, ao contrário dele. Edward abandona Bella. Bella fica triste, começa a ter ataques e chiliques, pois o ama e não consegue viver sem ele. Bella começa a ter alucinações. Bella descobre que pode fugir da solidão quando passa algum tempo com Jacob. Jacob gosta dela. Jacob esconde um segredo obscuro. Bella tem que se decidir entre Edward e Jacob.
Há muitos aspectos bons e ruins para serem analisados nesse filme. Vamos começar pelo roteiro. Edward Cullen continua vivendo aquele romance com Bella – romance esse classificado como “perigoso”, pois ela não é uma vampira, ao contrário dele. Edward abandona Bella. Bella fica triste, começa a ter ataques e chiliques, pois o ama e não consegue viver sem ele. Bella começa a ter alucinações. Bella descobre que pode fugir da solidão quando passa algum tempo com Jacob. Jacob gosta dela. Jacob esconde um segredo obscuro. Bella tem que se decidir entre Edward e Jacob.
Não é uma novela mexicana, não é Casos de Família, não é uma comédia de Woody Allen e nem do Eric Rohmer. Primeiro, vale ressaltar que não há romance aqui. Há apenas uma personagem irritante tendo crises e alucinações durante duas horas e pensando quem ela prefere: o irritante Edward ou o irritante Jacob Black. Sim, o trio principal é completamente irritante, além de serem os personagens mais desinteressantes de todos. Portanto, aquela enrolação sobre o vampiro que abandonou sua amada, e agora ela fica isolada e desolada é entediante, mal roteirizada.
As atuações são horrendas. Começando pelos já ditos atores principais. Kristen Stewart, considerada por muitos uma atriz de talento, se mostra aqui uma verdadeira chata. Sua inexpressividade fica estampada durante o filme todo. Robert Pattinson, o considerado “lindo, maravilhoso e espetacular” pelas adolescentes escandalosas e menos exigente, como sempre, continua aqui com sua falta de talento. Pattinson só tem aparência.
Vamos falar agora do ator que completa o trio da canastrice, Taylor Lautner. Lembor de quando esse mal ator ainda era pequeno, e atuou no lixo Sharkboy e Lavagirl. Depois, cresceu e atuou em algo pior ainda, Crepúsculo. Ele não evoluiu em nada, coitado. Apenas em seu corpo, pois tem aquele tanquinho sarado que deixa todas as garotas loucas. Lembro que, no cinema, quando ele tirava a camisa, durante o filme, todas as garotas, gemiam de excitação, admiravam seu abdômen, e etc. E se alguns perceberem, Lautner fica quase todo o tempo sem camisa. Por que será? Será que é para chamar a atenção das garotas? Bem, aí está outro meio de manipulação do filme. Lautner, para completar, é o pior dos três atores.
A direção de Chris Weitz, foi, antes de ver o filme, esperançosa para mim. Eu esperava ver algo bom. Mas não. Vi tudo igual Crepúsculo. A única coisa que tinha de diferente era as câmeras rodando em volta dos personagens que me deixavam tonto cada vez que acontecia.
Mas claro que há alguns pontos positivos nesse filme, pois não é uma porcaria. Apenas seu roteiro – que é uma “semi-porcaria” – e suas atuações desastrosas. Há também, as boas atuações: Dakota Fanning, durante seus cinco minutos de participação, se mostra com uma atuação razoável, mas diga de um Oscar se comparada ao resto do elenco. E, claro, Michael Sheen, que na minha opinião, é o único que está bem. Sua feição misteriosa e poderosa realmente convence. Aliás, falando nisso, os únicos personagens que achei realmente interessantes durante esse filme foram os Volturi. Apenas isso.
A parte técnica do filme é boa. A mansão dos Volturi é maravilhosa. Porém, as brigas entre os vampiros, filmadas em câmera lenta, não são nada menos que bizarras e ridículas. Deu vontade de rir lá dentro. Aliás, essa cena foi mais engraçada do que as tentativas de humor que ocorrem durante o filme, e que não são nada engraçadas.
Vamos falar agora da família Cullen. Os personagens são razoáveis, porém bem melhores que os principais. Vou parar de repetir isso toda hora, porque já deu para saber que o tiro principal é uma porcaria. Suas atuações são mais ou menos (ou melhor, “más ou menos”). Porém, devo admitar que o personagem Jasper, embora apareça em umas três cenas, é bem “interessantinho”, e o único que gostei daquela família.
A parte sonora do filme é muito boa. O ótimo compositor cujo nome não me vem à cabeça agora, já me pareceu competente, embora eu não lembro de mais nenhuma trilha composta por ele.
Para terminar, vamos falar da última cena, ou melhor, da frase final. Como esse texto não pode ser transformado numa fonte de spoilers, vou apenas comentar sobre a frase que não vou dizer qual é. Após o personagen de Pattinson dizer para Bella, a maioria das pessoas na sala fez “Oooooohhh” ou falaram “Ai, que bonitiiiiinhooooooo”. Foi nesse momento que eu pensei: “É agora. Se até aqui eu ainda não morri, posso me considerar um vencedor. Mas, mais que isso, posso me considerar um vencedor mais ainda se não me matar agora.” Sim, aquela frase não “tocou meu coração”. Afinal, filmes manipuladores devem conter cenas manipuladoras.
Victor Tanaka
OS VOLTURI. MICHAEL SHEEN (esquerda) COMO UM DELES.
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